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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

relações poéticas

Vivemos relações com nossos corpos e não com nossas almas.
Mesmo unidas, nossas almas não se encontram. Mesmo com toda transparência e sinceridade, nos tornamos vítimas de nossas próprias ilusões.
Por toda eternidade, procuramos alguém para amar. Alguém que nos complete, que nos realize e nos faça sonhar...
Em todas nossas vidas procuramos alguém assim, por todos os lugares, de todas as formas.
Pensamos se esta pessoa realmente existe, e se também está a nossa procura.
Sei que tudo nessa vida tem um sentido, um significado, e que pensando nisso, tenho certeza do quanto você significou pra mim.
Sei que não vivo por ti, não vivo nem por mim, mas morreria por ti se necessário.
Gostaria que tivesse sido a única, mas o destino preferiu que fosse só mais uma, só me resta desejar, que seja feliz, onde quer que vá.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

confissão de medo

Confesso que tenho medo...
Confesso que não sou tudo isso que todos pensam.
Confesso que tenho medo e que não são poucos.
Confesso que sou uma pessoa normal, e que não gostaria de ser.
Confesso que tenho medo de ser um amor passageiro.
Medo de amar e não ser amado. Medo de não ter a capacidade de amar.
Confesso que tenho medo de não voltar a acreditar. Acreditar nos homens,na vida, no amor. Medo de não voltar a ter fé.
Medo de ser apenas uma diversão, de não conseguir divertir.
Medo de não marcar alguém. De ser insignificante.
Medo de me sentir impotente.
Neste exato momento, algo muito interessante pode estar acontecendo.
Tenho medo de estar perdendo este momento.
Tenho medo de não acordar, não existir, não sonhar.
Cada um tem seu jeito peculiar. Seu estilo de ser, seu jeito de amar.
Meu jeito é diferente, não consigo existir se não souber amar.
Eu tenho medo, lutamos por um ideal, e o ideal seria que não tivéssemos medo.
Medo de morrer, de viver, de amar...