Seguidores

domingo, 1 de junho de 2008

Despedida

Vim-lhe falar que tive um sonho. Estávamos juntos novamente, e assim como os sonhos, tudo era surreal. Os lugares e suas movimentações subseqüentes, das formas mais variadas.
Assim como os sonhos, não me lembro de muita coisa além da beleza do momento.
Você se aproximou de mim, era mais do que uma necessidade, era um desejo.
Veio-me dizer, doces palavras! Estava preocupada e parecia triste. Ansiosa, como se não tivesse tempo a perder. Ate parecia saber da brevidade do tempo.
Embora num lugar paradisíaco, longe de tudo e toda a civilização, agia como se o tempo fosse finito.
Fiquei tão feliz em te ver ali, onde, jamais imaginei que alguém pudesse me encontrar.
Pensava estar livre de todos e de tudo, num mundo fechado e inabalável.
Que doce engano o meu! Impossível sair do mundo onde é ele que vive em você.
Tentei te acalmar, estavas afoita, como se soubesse que algo ruim tivesse prestes a acontecer.
Mas não me olhava nos olhos, eu os procurava, mas tu só me olhavas quando eu não estava a te olhar. Naquele fim de tarde, o vento batia frio, eu já não sabia mais quem estavas partindo. O coração molhado com as lagrimas que caiam.
Infelizmente, percebi que o melhor relacionamento, é aquele em que o amor entre duas pessoas é maior do que a necessidade que elas têm uma pela outra.
Foi quando acordei, e nem havia percebido, que nem vi você partir...