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quinta-feira, 17 de julho de 2008

Dias tristes

Tão marcante quanto dias felizes, mas muito além de um dia comum.
É acordar pela manhã sem saber o que fazer.
É sorrir evasivamente ao sorriso de outro alguém.
È querer achar respostas quando não existem nem ao menos uma pergunta a fazer.
Quando não há saídas nem destinos, nem caminho a percorrer.
É se sentir sozinho, vazio, sem carinho.
É torcer para noite chegar e o dia acabar, mas os minutos são longos e as palavras doem mais que queimaduras, e a falta delas continuam a queimar.
Dias tristes, é quando você segura as lagrimas no cantinho dos olhos tentando não chorar.
Você sente falta de algo que esta em seu lugar, mas não consegue alcançar.
Em dias tristes, tudo se torna impreciso, até o tempo.
Duvidamos de coisas, sentimos medo, tudo se torna estranho, até o simples azul do mar, o sentimento é confuso e qualquer que seja a cor, nunca irá nos agradar.
E por mais que saibamos o que queremos tudo parece tão profundo, tão distante, que neste breve momento se torna impossível de se realizar.
E neste nem tão raro dia, que nos fazemos à pergunta que todos já se fizeram ao menos uma vez na vida:
O que estou fazendo aqui? Será que aqui é meu lugar?
Mas ao fim do dia, a luz da lua é o que nos ilumina, traz contigo a noite e um pensamento, que dias triste vão e vem, e que assim é a vida, que desistir faz parte, mas o que torna interessante é lutar por outro dia, e que o sofrimento esta por acabar...