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domingo, 19 de setembro de 2010

Invisível aos teus olhos

Tive um sonho,
E nele, estava sentado
Sonhei com você
Mas não podia me ver
E neste sonho estava acordado
E não podia dormir
Sempre sentado
No mesmo lugar
De repente você se aproximou
Levantei-me, fui até você
Mas você me atravessou
Um frio vento a tomou
E mesmo sem poder me ver
Pode me sentir e parou
Olhou para trás
De um jeito estranho
Por algo procurou
Parado, sem saber o que fazer
Meus olhos congelaram
Você olhou a toda sua volta
E procurou por algo
Mas eu estava ali
A todo o momento estava ali
Invisível aos teus olhos
Eu só queria poder
Dormir pra acordar
E só mais uma vez te ver
E quem sabe com sorte
Qualquer coisa me dizer
E também poder dormir
Só mais uma vez

Porque um coração não deixa de amar

Nunca a procurei,
Pois sempre pensei
Que algum dia a fosse encontrar
Que qualquer dia a encontraria
Em uma simples tarde, uma esquina
Qualquer lugar...
E mais uma vez me depararia
Com seu belo sorriso, seu olhar.
Penso no tempo,
Nos mistérios que o seguem
Tentando ver adiante,
Mas só vejo escuridão
A impaciência me consome...
Tentando acender as chamas
E ver que a escuridão
Nada mais é do que uma ilusão
Como um eclipse...
Que em breve passará...
Assim como as certezas
São compatíveis com o tempo
Fazemos nossas escolhas
E sim, é verdade!
Viver para os outros
Pode nos custar caro
Mas se torna insignificante
Quando nos trás a felicidade...
E ainda que tudo possa ver
Que tudo possa desvendar
Somente um segredo persistirá
Por que um coração...
Não consegue deixar de amar?