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domingo, 27 de julho de 2008

Coração intransponível

Crescemos em um mundo de fantasias, experimentamos sensações.
Tudo é brincadeira, é alegria, mas sempre queremos algo mais da vida, que nem sempre ela pode nos dar.
Queremos responsabilidades, que os sentimentos se aflorem.
Mas a realidade é mais cruel, é insensível, é insana!
Parece mais sensato ir pelo caminho mais difícil, até nos depararmos com uma estrada e duas pontas, em que o caminho mais incerto é o mais atrativo, e a volta parece impossível.
Perdemos quem amamos, não por uma questão de tempo, mas pelo egocentrismo que se agiganta e nos domina.
No coração uma dureza insólita, uma parede que sobe quase que diariamente, e tudo vai se tornando sólido e edificado, quase intransponível.
A proteção se vira e nos prendemos em nossos próprios sentimentos, onde ficamos realmente inatingíveis e infelizes.
E esse muro de Berlim? Quem vai derrubar?
A segurança da vida não consiste em não deixar sair ou em não deixar entrar. Mas em viver cada dia, cada segundo, com a segurança de quem tem tudo, pessoas, amor carinho, que tudo na vida tem um sentido e que um deles é deixar se conquistar.