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sexta-feira, 4 de julho de 2008

Blackout.

Madrugada, a escuridão tomou conta, fiquei meio perdido ao medo na completa escuridão que se tornara.
Percorri pela rua, sozinho, onde a única luz era a das estrelas, que faziam seu show particular.
A sensação de insegurança, pouco a pouco era tomada pela euforia, da magia daquela noite sem luar.
Ainda que completamente só , não era assim que me sentia, era como se algo muito bom tivesse a me acompanhar.
Pelo céu, meteoritos caíam na forma de um desejo, vinham como palavras, do primeiro ao sétimo, como se tivessem algo a me falar.
Eu pensava no momento, na inspiração perfeita, tudo parecia se desenhar.
Sem que me desse conta, aquela madrugada me reservou uma noite especial, algo que eu jamais poderia imaginar.
Tudo o que se podia ver era a luz das estrelas, como se nunca antes estivessem lá, que só uma oportunidade como essa poderia nos dar a chance de olhar.
Amanhã as noites serão as mesmas, com brilho artificial e pouca beleza.
As estrelas serão poucas, com muita sorte verei algum meteorito ou algum cometa.
Mas sei que tudo estará lá, esperando a sorte ou o acaso, até que um dia novamente possa se mostrar.